quarta-feira, 15 de junho de 2011

O discurso do papa Bento XVI sobre a natureza...

Papa pede “revisão total” do enfoque sobre a natureza
A ecologia humana é “uma necessidade imperativa”, afirma a embaixadores
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 9 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI reafirmou nesta quinta-feira a “necessidade imperativa” de estabelecer a “ecologia humana”.
Segundo o Papa, as prioridades políticas e económicas devem ser “adotar em tudo uma maneira de viver respeitosa com o ambiente e apoiar a pesquisa e o uso de energias limpas, que preservem o património da criação e não sejam perigosas para o homem”.
O Papa dirigiu-se em discurso a seis novos embaixadores que apresentavam as suas credenciais no Vaticano hoje, de: Moldávia, Guiné Equatorial, Belize, Síria, Gana e Nova Zelândia.
O Papa falou da ecologia no discurso geral lido aos embaixadores, apesar de ter entregue a cada um deles um discurso específico sobre a realidade dos países representados.
Bento XVI afirmou que é necessário “rever totalmente a nossa prioridade pela natureza”. “Esta não é apenas um espaço a explorar, ou lúdico. É o lugar de nascimento do homem, a sua ‘casa’, por assim dizer. É essencial para nós”.
“A mudança de mentalidade neste âmbito, ainda com as contradições que acarreta, deve permitir chegar rapidamente à arte de viver juntos, que respeite a aliança entre o homem e a natureza, sem a qual a família humana corre o risco de desaparecer.”
“Deve ser realizada, portanto, uma reflexão séria e devem ser propostas soluções precisas e viáveis. O conjunto dos governantes deve comprometer-se em proteger a natureza e em ajudar a que desempenhe a sua função essencial na sobrevivência da humanidade.”
O Papa indicou a ONU como “o marco adequado para esta reflexão, que não deverá ser impedido por interesses políticos e económicos cegamente partidários, para dar prioridade à solidariedade sobre o interesse particular”.
Bento XVI falou ainda sobre o “justo lugar da técnica” na atividade humana.
“A base do dinamismo do progresso corresponde ao homem que trabalha e não à tecnologia, que não é outra coisa senão uma criação humana.”
Apostar tudo na técnica e na tecnologia, ou acreditar que são o único agente do progresso ou da felicidade, implica uma “coisificação do homem, que conduz à cegueira e à miséria”.
“A técnica que domina o homem priva-o da sua humanidade. O orgulho que gera faz nascer nas nossas sociedades um economicismo intratável e um certo hedonismo que determina os comportamentos.”
Segundo o Papa, o enfraquecimento da primazia do humano traz consigo uma confusão existencial e uma perda do sentido da vida.
“Porque a visão do homem e das coisas sem referência à transcendência desarraiga o homem da terra e, mais fundamentalmente, empobrece a própria identidade.”
“É, portanto, urgente chegar a conjugar a técnica com uma forte dimensão ética”, disse.
“A técnica deve ajudar a natureza a prosperar na linha desejada pelo Criador. Trabalhando assim, o investigador e o cientista aderem ao desígnio de Deus, que quis que o homem seja o cume e o gestor da criação.“
“As soluções baseadas neste fundamento protegerão a vida do homem e sua vulnerabilidade, assim como os direitos das gerações presentes e as vindouras. E a humanidade poderá continuar a beneficiar do progresso que o homem, pela sua inteligência, consegue realizar”, afirmou o Papa.
Bento XVI pediu que todos trabalhem na promoção de um humanismo respeitoso da dimensão espiritual e religiosa do homem.
“Porque a dignidade da pessoa humana não varia com a flutuação das opiniões. Respeitar sua aspiração à justiça e à paz permite a construção de uma sociedade que promove a si mesma, quando apoia a família ou rejeita, por exemplo, a primazia exclusiva das finanças”, disse.

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